Como vai ser comprar casa em 2023?
O imobiliário nunca foi - nem nunca será - um mercado de certezas mas, nos últimos dois anos, as dúvidas - e as queixas - aumentaram significativamente. Ou porque os preços começaram a subir muito - por causa da escassez de oferta derivada de um aumento da procura por parte de estrangeiros com maior poder compra e por causa do aumento dos custos de construção, estes agravados pelo Covid e pela guerra na Ucrânia. Ou porque, por causa da inflação, as taxas de juro aumentaram, dificultando o acesso a crédito novo e até o pagamento das prestações dos empréstimos existentes.
De facto, acordo com dados de dezembro do Instituto Nacional de Estatística (INE), os preços das casas em Portugal continuaram a subir e, aumentando 13% no terceiro trimestre de 2022 face ao mesmo período de 2021. Já nas rendas, o aumento foi de 7,6%. Percentagens significativas que o INE diz, contudo, terem sido inferiores às registadas no trimestre anterior. Ainda assim, e segundo dados do Eurostat divulgados esta terça-feira, esses 13% de aumento representam quase o dobro do aumento médio da zona euro que foi de quase 7%.
E nas taxas de juro, que começaram a subir em fevereiro de 2022 como arma para combater a inflação criada pelo Covid e depois pela guerra na Ucrânia, ainda esta terça-feira foi registado um novo aumento na Euribor, ou seja, na que conta quando se compra uma casa com recurso a crédito. Assim, a taxa a três meses está agora nos 2,284%, a seis meses, nos 2,820% e a 12 meses, nos 3,338%.
A tudo isto junta-se ainda a inflação que, ao subir de forma expressiva nos produtos de primeira necessidade, retira poder de compra aos portugueses.
Repetimos: O imobiliário nunca foi - nem nunca será - um mercado de certezas. Perante tudo isto, como se explica que 2022 tenha voltado a ser um ano recorde no valor investido na casas? De acordo com estimativas da consultora JLL divulgadas no início deste ano, em 2022, venderam-se 168 mil casas por um total de €31mil milhões que, a confirmar-se, representa um aumento de 10% face aos €28,1 mil milhões conseguidos em 2021 e que já tinham sido um recorde no mercado residencial.
FONTE: expresso
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Luis Cura
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Century21 Arquitectos
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