Arrendar casa: apenas 21% da oferta custa menos de 750 euros/mês
Se aumentarmos o valor para rendas até 1.000 euros mensais, já passa a abranger 45% da oferta nacional.

Arrendar uma casa continua a ser uma opção para muitas famílias portuguesas. Mas, tal como comprar casa, está a ficar cada vez mais caro, e mesmo assim o stock de imóveis no mercado residencial tem vindo a encolher. Isto porque a velocidade de arrendamento de casas é bem superior àquela em que são colocadas no mercado. Este desequilíbrio acaba por refletir-se nos preços das rendas, sendo que apenas 21% das casas para arrendar em Portugal custam menos de 750 euros por mês, segundo um estudo publicado pelo idealista, o marketplace imobiliário do sul da Europa. No caso das rendas até 1.000 euros mensais, a oferta de casas para arrendar disponíveis no mercado corresponde a 45% do total.
No entanto, analisando por capitais de distrito, encontramos cidades onde predominam as rendas por menos de 750 euros mensais. Em Castelo Branco e Bragança, todas as casas anunciadas para arrendar custam menos que esse valor. Segue-se a Guarda, onde 75% das rendas são de valor inferior a 750 euros/mês, Santarém (64%), Vila Real (63%), Ponta Delgada (60%), Viseu (60%), Coimbra (58%) e Leiria (54%).
Por outro lado, em Lisboa apenas 2% dos imóveis colocados no mercado de arrendamento residencial têm preços inferiores a 750 euros/mês. Também o Funchal (7%), Faro (11%), Porto (12%), Braga (16%), Setúbal (27%), Aveiro (32%) e Viana do Castelo (46%) apresentam menos de metade da oferta de casas para arrendar com valores inferiores a 750 euros/mês.
Se analisarmos os imóveis para arrendar por menos de 1.000 euros por mês nestes mercados mais exclusivos, onde as rendas são mais caras, conclui-se que 8% da oferta em Lisboa custa menos de 1.000 euros mensais, seguida pelo Funchal (20%), Porto (33%) e Faro (53%). O valor das rendas estendido a este nível cobre a oferta total das casas para arrendar em cinco cidades: Bragança, Viseu, Castelo Branco, Vila Real e Ponta Delgada.

Casas para arrendar por menos de 750 euros/mês: quais os distritos com mais oferta?
Analisando por distritos, é em Castelo Branco onde há mais rendas por menos de 750 euros por mês, representando 91% da oferta disponível. Seguem-se Portalegre (89%), Bragança (88%), Vila Real (85%), Viseu (75%), Santarém (69%) e Coimbra (65%).
No sentido contrário, em Lisboa apenas 5% dos imóveis no mercado de arrendamento apresentam rendas inferiores a 750 euros/mês. Contam-se ainda oito distrito/ilhas onde a oferta de casas para arrendar custa menos deste valor:
- Porto (19%);
- ilha da Madeira (20%);
- Setúbal (27%);
- Faro (28%);
- Aveiro (38%);
- Braga (41%);
- Leiria (46%);
- Viana do Castelo (47%).
Em Portalegre, Castelo Branco, Bragança, Viseu e Vila Real todos as casas para arrendar custam menos de 1.000 euros por mês. Pelo mesmo valor mensal, a oferta em Coimbra é de 95%, em Santarém de 91%, em Aveiro de 87% e em Braga de 85%. Seguem-se Viana do Castelo (82%), Leiria (81%), Setúbal (74%), Faro (57%), Porto (48%) e ilha da Madeira (35%). Já em Lisboa, apenas 20% das casas para arrendar custam menos de 1.000 euros por mês.

Metodologia
Para a realização deste estudo, o idealista analisou todas as casas anunciadas na sua base de dados de arrendamento durante o mês de agosto de 2022. Para o cálculo do intervalo inferior a 750 euros por mês, foram considerados todos os imóveis para habitação abaixo desse valor, como no caso dos imóveis abaixo de 1.000 euros, sem adicionar ambos os dados, uma vez que os do intervalo de preços mais baixo também estão incluídos no mais alto. Em alguns mercados não foi possível obter dados porque a amostra não era representativa.
FONTE: idealista
Luis Cura
Ajudo Pessoas, sou consultor imobiliário
Century21 Arquitectos
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