Casas para comprar: quais as regiões com os maiores e menores preços?
Comprar casa é mais caro no Algarve, custando em média 287 mil euros. E no Alentejo é onde é mais barato, mostram dados do INE.

A inflação está a contaminar todos os mercados – e o imobiliário não é exceção. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) provam isso mesmo: as casas ficaram 13,2% mais caras entre primeiro trimestre de 2022 e o período homólogo. E este foi o maior aumento alguma vez registado pelo instituto. Comprar casa no nosso país passou a custar, em média, 190.054 euros entre abril e junho (+2% do que no início do ano). E quanto custa comprar casa em cada região portuguesa? E como é que os preços evoluíram? Explicamos tudo neste artigo.
Em Portugal, comprar casa continua ao rubro. Só entre abril e junho foram transacionadas 43.607 habitações em Portugal, mais 4,5% do que no segundo trimestre de 2021. E esta dinâmica no negócio das casas movimentou 8,3 mil milhões de euros, mais 19,5% face ao valor registado no mesmo trimestre de 2021. Contas feitas, uma casa em Portugal passou a custar, em média, 190.054 euros no segundo trimestre. No segundo trimestre de 2021 as casas custavam bem menos: 166.116 euros, em média.
Depois do país ter recuperado do choque inicial da pandemia, os negócios voltaram a fluir. E os preços das casas têm aumentado trimestre após trimestre desde o final de 2020. Agora, as casas custam, em média, 22% mais do que no segundo trimestre de 2020 e mais 29% do que antes da pandemia (abril e junho de 2019), mostram os dados.
De notar que a acelerada venda de casas e a subida dos preços médios das casas a nível nacional em 2022 decorre num contexto macroeconómico complexo, marcado pela guerra, pela alta inflação e pela subida dos juros nos créditos habitação, que estão a encarecer as prestações da casa.

Quando custa comprar casa em cada região do país?
Olhando para cada região do país é visível que os preços médios das casas variam muito de território para território. É no Algarve onde comprar casa foi mais caro no segundo trimestre de 2022, custando uma média de 287.482 euros. E logo a seguir está a Área Metropolitana de Lisboa, com os preços das casas a chegar aos 260.754 euros. Por outro lado, é no Alentejo e na região Centro onde é mais barato adquirir uma habitação.
A evolução dos preços ao longo dos anos também não é homogénea. Face ao trimestre anterior (1º trimestre de 2022), as casas ficaram mais caras em seis regiões do país. E a mais expressiva foi registada no Algarve de 6%. Já na Área Metropolitana do Porto e na Região Autónoma dos Açores os preços desceram ligeiramente.
Em relação ao segundo trimestre de 2021 (período homólogo), as casas ficaram mais caras em todas as regiões do país. A maior subida dos preços das casas foi sentida na Região Autónoma da Madeira (+21%): aqui as casas custavam, em média, 170.763 euros entre abril de junho do ano passado e passaram a custar 206.607 euros (+35,8 mil euros) no mesmo período de 2022. Também no Algarve e nos Açores, os preços deram um salto de 20% e 19%, mostram os dados do INE. Nas restantes regiões foram observadas subidas entre 12% e 16%.
Se compararmos os preços das casas atuais com os praticados antes da pandemia (no segundo trimestre de 2019), as diferenças são ainda maiores. Os preços das casas, em termos médios, subiram em todas as regiões, com a Região Autónoma da Madeira a registar uma subida de 49%, a maior de todas, seguida pelo Algarve (+45%). Neste período os preços das casas na AM de Lisboa subiram 32%: antes comprar casa na Grande Lisboa custava, em média, 197.628 euros e agora custa 260.754 euros (+63 mil euros). Também na AM Porto, as casas ficaram 31% mais caras, já que os preços passaram de 138.852 euros para 182.411 euros (+43,6 mil euros). A menor subida dos preços médios das casas foi registada na região Centro – e ainda assim foi de 22%.

FONTE: idealista
Luis Cura
Ajudo Pessoas, sou consultor imobiliário
Century21 Arquitectos
tlm 915137858
#luiscuraconsulting #century21arquitectos #imoveis #investimentoimobiliario #irs #IRC #proprietarios #arrendamentoacessivel #governo #rendas #inquilinos